Entenda os desafios em adotar as recomendações, sua utilização pelos investidores e, em especial, pelos bancos, bem como a possibilidade integração com outros padrões de reporte.
Palestrantes:
Denise Pavarina
TCFD, Vice Chair e Senior Advisor
Iniciou sua carreira em 1985 e desde então ocupou vários cargos de liderança em banco de investimento e gestão de ativos. Foi presidente do Banco Bradesco de Investimento por dez anos. Denise atualmente faz parte do conselho da BM&F Bovespa; CNF (Confederação Brasileira das Associações Financeiras) e é membro independente do Conselho de Ética da Anbima (Associação Brasileira dos Mercados Financeiros e de Capitais). Atuou nos conselhos da Alpargatas, Arcelor Brasil, Latasa (Grupo Reynolds) e Cielo.
Otávio Ribeiro Damaso
Banco Central do Brasil, Diretor de Regulação
Otávio Damaso iniciou carreira no Banco Central em 1999, tendo trabalhado antes como Assessor Econômico na Secretaria Executiva do Ministério do Planejamento e Orçamento, em 1997. Graduado em Economia e Pós-Graduado em Matemática para Economia e Administração pela Universidade de Brasília.
Debatedores:
Onara Lima
Grupo CCR, Superintendente de Sustentabilidade
Profissional com formação acadêmica e experiência consolidada em Gestão Ambiental e Sustentabilidade, atuando desde 2003 em diversos segmentos econômicos. Atuação focada em Sustentabilidade e seus Pilares ESG, para inovação dos processos, fortalecendo a relevância da governança na construção de negócios sustentáveis e impactos positivos, gerando valor compartilhado para todos os stakeholders.
Paulo de Sá Pereira
Vivest, Gerente Executivo de Investimentos em Renda Variável e Imobiliários
Atua no mercado de capitais deste 1981. Trabalhou no Unibanco e Credibanco como analista de empresas e no Multiplic e Lloyds como diretor de investimentos e atualmente é gerente executivo de investimentos em Renda Variável e Imobiliário da VIVEST desde 2006. Paulo é formado em Engenharia Mecânica pela FEI, Pós-graduado em Finanças pela FGV, Mestre em Administração pela PUC.
Mediadora:
Caroline Prolo
Stocche Forbes Advogados
Sócia da área de Direito Ambiental e Mudanças Climáticas do Stocche Forbes. Fundadora da LACLIMA – Latin American Climate Lawyers Initiative for Mobilizing Action. Consultora jurídica do International Institute for Environment and Development (IIED). Formada em Direito pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul e com mestrado LLM em Environmental Law and Policy pela University College London. Colunista do Valor Investe e da Capital Reset em temas de mudanças climáticas e mercados de carbono.
Desde a divulgação das primeiras recomendações da TCFD em 2017, a adoção do padrão de reporte tem crescido de forma importante, mas ainda há um longo caminho para o uso da ferramenta por investidores, credores e reguladores em suas avaliações. A percepção sobre isso é uma das abordagens que teremos no evento.
Um destaque em relação ao monitoramento da evolução da adoção das recomendações é que poucas empresas divulgam informações sobre a resiliência de suas estratégias no que se refere às mudanças climáticas.
Em 2021, o Banco Central publicou, após processo de audiência pública, uma série de regulações sobre a obrigatoriedade de monitoramento e divulgação do tratamento dos riscos climáticos para divulgação de informações sobre riscos sociais, ambientais e climáticos pelas instituições financeiras, partindo da referência da TCFD. O reporte será obrigatório para as instituições financeiras a partir de 2022. Certamente, a exigência da criação desse acompanhamento pelas instituições financeiras promoverá um impacto também sobre as empresas que acessam crédito.
Pretendemos entender o quanto a referência tem sido utilizada pelas empresas brasileiras e os principais desafios para adoção das recomendações, ao mesmo tempo, ouvir dos usuários das informações, o quanto a adoção das recomendações do TCFD permite o acompanhamento efetivo das estratégias e ações ESG das companhias.
O evento será online, transmitido pela plataforma Zoom.
